Dentro de mim, uma ferida aberta.
A sangrar. Lenta e dolorosamente.
A magoar-me como um punho que aperta.
Um braço. Uma perna. A carne a ficar dormente.
A ferida tem nome de gente.
Mas não posso nem o quero dizer.
Na noite fria choro silensionsamente.
E tudo o que mais quero é esquecer.
É tarde já. Mas nem isso mais importa.
Que durma ou não. Que chore ou não.
Breve, muito breve a carne estará morta.
E tudo não tera passado de um sonho vão.
Cláudia Moreira
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