sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Silenciando a saudade...
No silêncio perco os meus pensamentos
E esses, negros, assolam-me os sonhos
Imensos
Impunes
Impróprios…
Tenho saudades de ti
Presas fundo no meu corpo
Dorido
Cansado
Saudoso…
Não posso ter-te
Já sei... Já sei…
Não o grites mais
Essa verdade …com o teu silencio…
O teu silêncio
Indiferente
Impiedoso
Insensível…
Silencio mais doloroso que qualquer palavra…
Dói
Dói mesmo
A saudade dói…
Dói profundamente como garras espetadas na carne…
Talvez um dia o teu silêncio seja capaz de silenciar esta saudade…
Não sei…
Cláudia Moreira
15-06-2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Pensamentos...
domingo, 19 de dezembro de 2010
Ferida Aberta
Dentro de mim, uma ferida aberta.
A sangrar. Lenta e dolorosamente.
A magoar-me como um punho que aperta.
Um braço. Uma perna. A carne a ficar dormente.
A ferida tem nome de gente.
Mas não posso nem o quero dizer.
Na noite fria choro silensionsamente.
E tudo o que mais quero é esquecer.
É tarde já. Mas nem isso mais importa.
Que durma ou não. Que chore ou não.
Breve, muito breve a carne estará morta.
E tudo não tera passado de um sonho vão.
Cláudia Moreira
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Não adormeças...
Não adormeças: o vento ainda assobia no meu quarto
e a luz é fraca e treme e eu tenho medo
das sombras que desfilam pelas paredes como fantasmas
da casa e de tudo aquilo com que sonhes.
Não adormeças já. Diz-me outra vez do rio que palpitava
no coração da aldeia onde nasceste, da roupa que vinha
a cheirar a sonho e a musgo e ao trevo que nunca foi
de quatro folhas; e das ervas húmidas e chãs
com que em casa se cozinham perfumes que ainda hoje
te mordem os gestos e as palavras.
O meu corpo gela à míngua dos teus dedos, o sol vai
demorar-se a regressar. Há tempo para uma história
que eu não saiba e eu juro que, se não adormeceres,
serei tão leve que não hei-de pesar-te nunca na memória,
como na minha pesará para sempre a pedra do teu sono
se agora apenas me olhares de longe e adormeceres.
Maria do Rosário Pedreira
de A Casa e o Cheiro dos Livros
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
Baú dos Sonhos
Je veux aller à Paris!
Tenho um baú cheiinho, cheiinho de sonhos. E é só abrir uma frestazinha que há sempre um que se escapa e voa e voa e voa até quase ao infinito! É para não me deixar esquecer que quer ser realizado e passar a habitar para sempre o meu outro baú, o dos sonhos já realizados... :) Mas eles nem sequer têm que se preocupar, são coisas que nunca esqueço! :)
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
pensamentos...
Uma almofada branca com cheiro de lavado
Lençóis brancos e frescos numa cama acabada de fazer
Uma leve camisa de noite de cetim branco num corpo perfumado
Uma lâmpada acesa debaixo de um abat-jour para esmorecer...
Depois...
...prazer.
...repousar.
...sonhar.
O prazer de repousar e depois sonhar.
Estou tão cansada que se pudesse deixava que o meu corpo não contrariasse a gravidade. E ficava assim, muito tempo, prostrada, quase inanimada, apenas deixando o corpo descansar e a minha alma flutuar,,,,
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
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